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Foto do escritorAlexandre Boure

Um romance histórico brilhante, uma soberba narrativa


“Eis aí um homem engenhoso.” Era assim que as pessoas se referiam ao inglês Thomas Cromwell, que se tornou o mais poderoso conselheiro do rei Henrique VIII, no século XVI. Diziam que ele sabia o Novo Testamento de cor e que era convincente ao explicar aos inquilinos por que os aluguéis eram justos, além de conseguir persuadir uma moça a se casar com quem ela não queria. Tão hábil, mas incapaz de esquecer as surras que levara do pai quando criança, um homem rude que ganhava a vida como ferreiro e cervejeiro. Em sua memória, estava gravada particularmente a última vez em que apanhou e fugiu de casa, em Putney, na Inglaterra. Era 1500 quando isso ocorreu e Cromwell não sabia ao certo sua idade, mas dizia ter cerca de 15 anos. Ele viveu pela Europa trabalhando como soldado mercenário das forças francesas, como comerciante e contador até voltar à Inglaterra para continuar sua surpreendente trajetória, driblando as rígidas convenções da sociedade do período em sua ascensão ao poder. É a história de Cromwell que o leitor pode saborear em Wolf Hall, romance histórico da inglesa Hilary Mantel

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