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Foto do escritorAlexandre Boure

Arquétipos de personagens na sua história. O que são e como usá-los?

Atualizado: 8 de mai.




A jornada do Escritor de Christopher Vogler é um livro que explora os padrões universais que aparecem em histórias e mitos em todo o mundo. Esses padrões, ou arquétipos, são personagens ou motivos que se repetem em muitas narrativas diferentes e que refletem aspectos universais da psicologia humana.


Os 12 arquétipos que Vogler identifica são:


1. O herói: a personagem principal da história que tem uma jornada para cumprir.


O arquétipo do herói é um dos conceitos mais importantes na teoria da narrativa de Christopher Vogler, e é baseado na obra de Joseph Campbell, "O Herói de Mil Faces". Segundo Vogler, o arquétipo do herói é um modelo de jornada pessoal que aparece em muitas histórias e mitos ao longo da história da humanidade.

Seguindo o modelo do herói, o protagonista da história é apresentado com uma chamada para a aventura, uma situação que o faz sair de sua zona de conforto e se lançar em uma jornada que o levará a enfrentar desafios e superar obstáculos. Durante essa jornada, o herói passa por uma série de etapas que incluem a partida, a iniciação e o retorno. Na etapa de partida, o herói é convocado para deixar sua vida cotidiana e entrar em uma nova e desconhecida realidade. Na etapa de iniciação, o herói enfrenta desafios, aprende lições e se transforma como resultado das experiências que vive. Na etapa de retorno, o herói retorna ao mundo cotidiano, trazendo consigo novos conhecimentos e habilidades que o ajudarão a viver uma vida melhor.

Vogler argumenta que o arquétipo do herói é importante porque reflete a jornada pessoal que cada um de nós enfrenta em nossas vidas. Ao seguir esse modelo, os escritores podem criar personagens que se conectam com os leitores em um nível profundo e emocional, e contar histórias que têm o poder de inspirar e transformar as pessoas. Em resumo, o arquétipo do herói é um modelo narrativo que mostra a jornada pessoal que um protagonista passa ao enfrentar desafios e superar obstáculos. É um conceito importante para escritores que desejam criar histórias significativas e envolventes que ressoem com o público.

2. O mentor: um personagem que orienta e aconselha o herói em sua jornada.

O mentor é geralmente um personagem mais velho e experiente, que possui conhecimentos e habilidades que o herói precisa para enfrentar os desafios que encontra em sua jornada. O mentor pode assumir muitas formas, desde um velho sábio até um professor ou treinador, e pode fornecer conselhos, treinamento e apoio emocional ao herói.


De acordo com Vogler, o mentor é importante porque representa uma fonte de sabedoria e orientação para o herói. Ele pode ajudar o herói a compreender o significado de sua jornada, a superar os desafios e a aprender as lições que precisa para se tornar uma pessoa melhor.


Além disso, Vogler argumenta que o arquétipo do mentor é importante porque reflete a necessidade humana de buscar orientação e apoio quando enfrentamos desafios e incertezas. Ao seguir esse modelo, os escritores podem criar personagens de mentores que são capazes de inspirar e guiar seus leitores, oferecendo sabedoria e conselhos úteis que podem ser aplicados em suas próprias vidas.


Em resumo, o arquétipo do mentor é uma figura importante na teoria da narrativa de Christopher Vogler, que desempenha um papel fundamental na orientação e aconselhamento do herói em sua jornada. Ele é uma fonte de sabedoria e inspiração para o herói e pode fornecer orientação útil para os leitores da história também.


3. O aliado: um personagem que ajuda o herói em sua jornada.


Segundo Vogler, o arquétipo do aliado é um personagem que ajuda o herói em sua jornada, oferecendo apoio emocional, assistência física ou aconselhamento.

O aliado pode ser um personagem secundário, um amigo, um companheiro de equipe ou mesmo um animal de estimação que acompanha o herói em sua jornada. O aliado pode fornecer habilidades complementares às do herói, ajudando-o a superar obstáculos e alcançar seus objetivos. O aliado também pode fornecer apoio emocional, ajudando o herói a lidar com seus medos e dúvidas.

Segundo Vogler, o arquétipo do aliado é importante porque reflete a necessidade humana de conexão e colaboração. Nós prosperamos quando temos amigos e aliados que nos apoiam e nos ajudam a alcançar nossos objetivos. Na narrativa, o aliado pode servir como um espelho para o herói, refletindo seus pontos fortes e fracos e ajudando-o a se tornar uma pessoa melhor.

Além disso, o aliado pode ajudar a tornar a história mais envolvente e emocionante, pois o leitor se preocupa com o bem-estar do herói e seus aliados. Ao seguir esse modelo, os escritores podem criar personagens de aliados que são capazes de inspirar e encorajar os leitores, oferecendo um modelo de conexão humana e colaboração positiva.

Em resumo, o arquétipo do aliado é um personagem importante na teoria da narrativa de Christopher Vogler, que desempenha um papel fundamental em ajudar o herói em sua jornada. Ele é uma fonte de apoio emocional e assistência prática, e ajuda o herói a se tornar uma pessoa melhor. O aliado também reflete a necessidade humana de conexão e colaboração, tornando a história mais envolvente e emocionante. 4. O arqui-inimigo: o vilão da história que representa o oposto do herói.


O arquétipo do inimigo ou arqui-inimigo é um dos conceitos fundamentais na teoria da narrativa de Christopher Vogler, e também tem base no trabalho de Joseph Campbell em "O Herói de Mil Faces". Segundo Vogler, o arquétipo do inimigo é um personagem que representa a oposição e a ameaça ao herói e seus objetivos.

O inimigo pode assumir muitas formas, desde um vilão óbvio até um antagonista mais sutil, como uma força da natureza ou uma sociedade injusta. Independentemente de sua forma, o inimigo é um obstáculo para o herói e suas realizações, e pode desafiar suas habilidades, forças e valores mais profundos.

De acordo com Vogler, o arquétipo do inimigo é importante porque fornece tensão e conflito à história. Sem um inimigo, o herói não teria nada para superar ou lutar contra, e a história perderia seu elemento de desafio e drama. Além disso, o inimigo pode ser um reflexo do herói, mostrando seus pontos fracos e desafiando-o a se tornar uma pessoa melhor.

Por fim, o arquétipo do inimigo também é importante porque reflete a realidade da vida humana. Na vida real, muitas vezes enfrentamos oposição e adversidade, e precisamos aprender a lidar com elas para alcançar nossos objetivos. Na narrativa, o inimigo pode servir como um modelo para os leitores, mostrando como enfrentar a adversidade e superar as dificuldades.

Em resumo, o arquétipo do inimigo ou arqui-inimigo é um personagem importante na teoria da narrativa de Christopher Vogler, que desempenha um papel fundamental em criar tensão e conflito na história. Ele representa a oposição e a ameaça ao herói e seus objetivos, desafiando-o a se tornar uma pessoa melhor. O inimigo também reflete a realidade da vida humana, mostrando aos leitores como enfrentar a adversidade e superar as dificuldades. 5. O peão: um personagem que é usado pelo arqui-inimigo para atingir seus objetivos.

O arquétipo do peão, também conhecido como personagem comum ou personagem secundário, é um dos arquétipos da teoria da narrativa de Christopher Vogler. Este arquétipo representa personagens que não são os principais protagonistas da história, mas desempenham um papel importante no enredo.

Os personagens-peão são geralmente personagens secundários, que podem ser amigos, aliados, familiares ou até mesmo inimigos do protagonista. Eles são importantes para ajudar a moldar a história e dar ao protagonista uma perspectiva diferente, muitas vezes apoiando-o ou opondo-se a ele.

Embora esses personagens possam não ter a mesma profundidade que o protagonista ou outros personagens principais, eles podem ser muito importantes para a história. Eles podem fornecer informações ou conhecimentos úteis para ajudar o protagonista a avançar, ou mesmo fornecer um alívio cômico para o enredo.

Em alguns casos, os personagens-peão também podem ser usados como um contraste para o protagonista, destacando suas qualidades e pontos fortes. Por exemplo, um personagem-peão pode ser apresentado como covarde e temeroso, para destacar a coragem e determinação do protagonista.

Em resumo, o arquétipo do peão representa personagens secundários ou personagens comuns que desempenham um papel importante na história, embora não sejam os principais protagonistas. Eles podem ser amigos, aliados ou inimigos do protagonista, e podem fornecer informações úteis ou destacar as qualidades do protagonista. 6. O guardião do limiar: um personagem que testa o herói antes de permitir que ele entre em um novo mundo.


O arquétipo do Guardião do Limiar é um dos conceitos fundamentais na teoria da narrativa de Christopher Vogler, baseado no trabalho de Carl Jung e Joseph Campbell. Esse arquétipo representa o desafio final que o herói deve enfrentar antes de alcançar seu objetivo ou destino final.

O Guardião do Limiar é geralmente um personagem ou uma situação que impede o herói de alcançar seu objetivo. Esse personagem pode ser um adversário físico, como um vilão, ou uma barreira psicológica, como um medo ou uma insegurança.

Para Vogler, o Guardião do Limiar é um elemento importante na história, porque representa o desafio final que o herói deve enfrentar antes de alcançar a transformação final. O herói deve superar este desafio para alcançar o seu objetivo e se tornar uma pessoa melhor.

Segundo Vogler, o Guardião do Limiar também pode ser interpretado como um reflexo do herói. O herói deve enfrentar seus próprios medos e inseguranças para superar o Guardião do Limiar. Essa batalha final é um teste de caráter para o herói, mostrando se ele aprendeu e cresceu ao longo da jornada.

Além disso, o Guardião do Limiar também pode ser visto como um símbolo da jornada do herói como um todo. Assim como o herói enfrenta obstáculos em sua jornada, os leitores também enfrentam desafios em suas próprias vidas. O Guardião do Limiar pode servir como um modelo para os leitores, mostrando como superar seus próprios desafios e obstáculos.

Em resumo, o arquétipo do Guardião do Limiar representa o desafio final que o herói deve enfrentar antes de alcançar seu objetivo ou destino final. Esse desafio pode ser físico ou psicológico, e o herói deve superá-lo para alcançar a transformação final. O Guardião do Limiar também pode ser visto como um reflexo do herói e um símbolo da jornada do herói como um todo. 7. O xamã: um personagem que tem um conhecimento profundo e místico que ajuda o herói.

Esse arquétipo representa um personagem que serve como um guia espiritual para o herói durante sua jornada.

O xamã é um personagem que possui conhecimentos e habilidades especiais, muitas vezes relacionados à magia, religião ou espiritualidade. Eles são capazes de ajudar o herói em sua jornada, fornecendo-lhe conhecimentos e orientação espiritual para superar os desafios que enfrenta.

Para Vogler, o xamã é um elemento importante na história, porque representa uma conexão com o mundo espiritual e o desconhecido. O xamã ajuda o herói a encontrar seu propósito ou destino final, oferecendo-lhe orientação e conselhos espirituais para superar os desafios que ele enfrenta.

O xamã também pode ser visto como um símbolo de cura e transformação. Eles podem ajudar o herói a superar seus medos e inseguranças, permitindo que ele cresça e se transforme em uma pessoa melhor. Além disso, o xamã pode representar uma força de equilíbrio na história, mantendo o herói em contato com suas raízes espirituais e garantindo que ele não perca sua conexão com a natureza e o mundo natural.


Em resumo, o arquétipo do xamã representa um personagem que serve como um guia espiritual para o herói durante sua jornada. Eles possuem conhecimentos e habilidades especiais relacionados à magia, religião ou espiritualidade e ajudam o herói a encontrar seu propósito ou destino final. O xamã também pode representar uma força de equilíbrio na história e um símbolo de cura e transformação.


8. O tolo: um personagem que é ingênuo ou tolo, mas que pode ajudar o herói de maneira inesperada.

Esse arquétipo representa um personagem que pode ser subestimado ou ignorado pelos outros personagens da história, mas que eventualmente se revela como um agente de mudança ou transformação.

O tolo é geralmente representado como alguém que não se importa com as convenções sociais ou com as expectativas dos outros. Eles podem parecer ingênuos ou tolos, mas muitas vezes são capazes de ver o mundo de uma maneira diferente e única. Essa perspectiva diferente pode ser o que o herói precisa para superar seus próprios obstáculos ou para encontrar seu verdadeiro destino.

Para Vogler, o tolo é um elemento importante na história porque representa a ideia de que a sabedoria nem sempre vem de onde se espera. O tolo pode ser visto como um catalisador para a mudança, pois muitas vezes desafia as crenças ou ideias pré-concebidas dos outros personagens, forçando-os a questionar suas próprias suposições.

Além disso, o tolo pode ser um símbolo da inocência e da liberdade. Eles podem representar uma forma de escapar das restrições e limitações impostas pelas convenções sociais e permitir que o herói explore novas possibilidades e perspectivas.

Em resumo, o arquétipo do tolo representa um personagem que pode ser subestimado ou ignorado pelos outros personagens da história, mas que eventualmente se revela como um agente de mudança ou transformação. Eles possuem uma perspectiva diferente e única que pode ajudar o herói a superar seus obstáculos ou encontrar seu verdadeiro destino. O tolo também pode ser um símbolo da inocência e da liberdade, permitindo que o herói explore novas possibilidades e perspectivas.

9. A donzela em perigo: um personagem que precisa ser resgatado pelo herói.

Esse arquétipo representa uma figura feminina que está em perigo e precisa ser resgatada pelo herói.

A Donzela em Perigo é frequentemente retratada como indefesa e frágil, e muitas vezes é usada como um dispositivo de enredo para motivar o herói a agir. Ela pode ser a filha de um rei em um castelo cercado por inimigos, ou uma mulher raptada por um vilão sinistro. Independentemente da situação, a Donzela em Perigo representa uma ameaça que o herói deve enfrentar.

Para Vogler, o arquétipo da Donzela em Perigo representa a ideia de que a sociedade depende da proteção dos indivíduos mais vulneráveis. Ele argumenta que, ao resgatar a Donzela em Perigo, o herói está cumprindo um papel importante como protetor da sociedade e salvador daqueles que não podem se proteger.

No entanto, é importante notar que a Donzela em Perigo é frequentemente criticada como um estereótipo prejudicial e limitante para as mulheres na ficção. Alguns argumentam que esse arquétipo perpetua a ideia de que as mulheres são frágeis e precisam ser protegidas por homens fortes, o que pode ser prejudicial para a representação das mulheres na ficção e na sociedade como um todo.

Em resumo, o arquétipo da Donzela em Perigo representa uma figura feminina que está em perigo e precisa ser resgatada pelo herói. Ela é frequentemente retratada como indefesa e frágil, e pode ser usada como um dispositivo de enredo para motivar o herói a agir. Para Vogler, esse arquétipo representa a importância da proteção dos indivíduos mais vulneráveis na sociedade. No entanto, esse arquétipo também é criticado como um estereótipo prejudicial e limitante para as mulheres na ficção. 10. A sombra: um personagem que representa os aspectos sombrios do herói.

Esse arquétipo representa a parte escura e reprimida da psique humana, que geralmente é negada ou ignorada pelo ego consciente.

A Sombra pode ser retratada de várias formas na ficção, como o vilão ou o inimigo do herói. Ela é muitas vezes responsável por desencadear o conflito central da história, representando a ameaça que o herói deve enfrentar e vencer.

Para Vogler, o arquétipo da Sombra é importante porque representa a ideia de que a escuridão e a dor fazem parte da jornada do herói. Ele argumenta que é somente enfrentando a Sombra que o herói pode se tornar completo e alcançar a iluminação. Essa jornada é vista como um processo de integração da Sombra, em que o herói deve reconhecer e confrontar suas partes sombrias para superar seus medos e limitações.

No entanto, é importante notar que a Sombra também pode ser vista como um estereótipo prejudicial e limitante para algumas minorias na ficção. Por exemplo, personagens que representam a Sombra podem ser estereotipados como pessoas de cor, LGBT ou com deficiência, reforçando preconceitos e estereótipos negativos sobre esses grupos.

Em resumo, o arquétipo da Sombra representa a parte escura e reprimida da psique humana, que geralmente é negada ou ignorada pelo ego consciente. Ela é muitas vezes retratada como o vilão ou o inimigo do herói e é responsável por desencadear o conflito central da história. Para Vogler, a jornada do herói envolve confrontar e integrar a Sombra, para se tornar completo e alcançar a iluminação. No entanto, é importante estar atento aos estereótipos prejudiciais que podem estar associados a esse arquétipo na ficção. 9. O trickster: um personagem que é enganador e pode ajudar ou prejudicar o herói.


Na teoria da narrativa de Christopher Vogler, o Trickster é visto como um arquétipo importante que pode desempenhar vários papéis na história.

O Trickster geralmente é retratado como um personagem que quebra as regras e desafia a autoridade. Ele é imprevisível, caótico e muitas vezes contraditório, criando confusão e problemas para os outros personagens. No entanto, apesar de suas travessuras, o Trickster também pode ter um lado positivo, trazendo mudanças positivas e inesperadas para a história. Segundo Vogler, o Trickster é importante porque representa a ideia de que o mundo não é sempre previsível e organizado, mas pode ser caótico e incerto. Ele argumenta que o Trickster pode desempenhar um papel importante na jornada do herói, ajudando-o a superar seus próprios limites e desafiar as regras que limitam sua visão de mundo.

No entanto, o Trickster também pode ser visto como um arquétipo controverso, já que suas travessuras podem ter consequências negativas para outros personagens na história. Além disso, o Trickster pode ser usado para justificar comportamentos desonestos ou egoístas, especialmente quando suas travessuras são retratadas como inofensivas ou engraçadas.

Em resumo, o arquétipo Trickster representa um personagem enganador e trapaceiro que pode desempenhar vários papéis na história. Ele é imprevisível, caótico e muitas vezes contraditório, mas também pode ter um lado positivo, trazendo mudanças positivas e inesperadas para a história. Para Vogler, o Trickster é importante porque representa a ideia de que o mundo não é sempre previsível e organizado, mas pode ser caótico e incerto. No entanto, é importante estar ciente das implicações éticas do uso do Trickster na ficção, especialmente em relação às consequências negativas que suas travessuras podem ter para outros personagens na história.


10. O arquétipo da jornada: o padrão geral da jornada do herói, que inclui etapas como a partida, a iniciação e o retorno.


Esse arquétipo representa a ideia de que as histórias são, em sua essência, uma jornada em busca de algo, seja uma conquista, uma transformação ou uma solução para um problema.

De acordo com Vogler, a jornada é composta por várias etapas, que incluem a chamada para a aventura, a recusa do chamado, a entrada no mundo desconhecido, o encontro com aliados e inimigos, a provação, a crise, o tesouro conquistado e o retorno.

Cada uma dessas etapas é importante para o desenvolvimento do personagem e da história como um todo. A chamada para a aventura, por exemplo, é o momento em que o personagem é apresentado ao desafio que terá que enfrentar. A recusa do chamado, por sua vez, representa a hesitação do personagem em aceitar o desafio, geralmente por medo ou por se sentir inadequado para a tarefa.

Ao entrar no mundo desconhecido, o personagem começa a encontrar aliados e inimigos que o ajudarão ou dificultarão sua jornada. A provação é o momento em que o personagem é testado em sua determinação e habilidades, enquanto a crise representa um momento de decisão crucial, em que o personagem deve escolher entre seguir em frente ou desistir.

Finalmente, o tesouro conquistado é a recompensa pelo esforço do personagem, que pode ser uma lição aprendida, um objeto valioso ou uma transformação interna. O retorno é o momento em que o personagem volta ao mundo comum, levando consigo o tesouro conquistado e enfrentando novos desafios que o ajudarão a crescer ainda mais.

Em resumo, o arquétipo da jornada representa a ideia de que as histórias são uma jornada em busca de algo. Essa jornada é composta por várias etapas, que incluem a chamada para a aventura, a entrada no mundo desconhecido, o encontro com aliados e inimigos, a provação, a crise, o tesouro conquistado e o retorno. Cada uma dessas etapas é importante para o desenvolvimento do personagem e da história como um todo.

Esses arquétipos são úteis para entender e analisar histórias, e também podem ser uma ferramenta útil para escritores que desejam criar personagens e narrativas interessantes e significativas.









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