Não é segredo que o Natal foi apropriado por um oportunismo capitalista, isso de fato não é ruim pois esse é nosso sistema e não podemos nadar contra esse mecanismo imaginado que move as civilizações.
É a oportunidade para o comércio, para os publicitários, empresários, sim, sim é tudo isso. Mas também é o momento de celebração. Essa atitude cultural imaterial. A memória de uma civilização é marcada essencialmente por celebrações e uma delas, importante e secular é o Natal.
Mas a pergunta é: O que é o Natal dentro de nós? Eu acredito que devemos dar mais valor a questionamentos internos, olhando de soslaio para as ideias de Cristo e tirando delas o que há de bom. Ou seja, devemos olhar para dentro e tentar arrumar o que há de ruim ali, o mofo que ocorreu durante o ano, a desorganização de uma causa, de um comportamento, de uma relação. Cristo representa essa entrega ao outro. Não queremos ser Cristo, mas se celebramos seu nascimento e na verdade seu legado devemos nos ater a mansidão e humildade. Buscar nesses dias acalmarmos, baixarmos as armas e abraçar o outro, não apenas fisicamente, mas em sua essência.
Eu, Alexandre Boure, da Design do Escritor quero abraçar a todos os autores que acreditaram em nosso trabalho, os editores e os leitores de nossas postagens, abraçar a todos com essa energia universal e os convidar ao amor e alegria nesses dias de celebração.