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Lista: 30 livros nacionais que viraram filmes


É comum descobrir que por trás daquele filme tão bacana tem um livro. Por outro lado, essas adaptações também causam certo incômodo aos apaixonados pelos livros. De qualquer forma, o ponto positivo sempre fica para a cultura do cinema e do livro também, que se conectam e podem trazer mais leitores e cinéfilos para os seus mundos. Confira abaixo 30 livros nacionais que viraram filmes.

1. A Hora da Estrela (Clarice Lispector)

A hora da estrela foi adaptado para o cinema em 1985, com direção de Suzana Amaral, o filme mostra o mundo de Macabéa, uma nordestina que vive no Rio de Janeiro, trabalha como datilógrafa, gosta de ouvir rádio, comer cachorro-quente e não possui ambições na vida. (Trailer)

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2. Capitães da Areia (Jorge Amado)

Capitães da Areia é um romance de Jorge Amado, escrito em 1937, que retrata a vida de um grupo de crianças que vivem nas ruas de Salvador, nos ano 30. O filme foi lançado em 2011, com direção de Cecília Amado, neta do escritor. (Trailer)

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3. A morte e a morte de Quincas Berro d’Água (Jorge Amado)

Também de Jorge Amado, o filme Quincas Berro d´água foi lançado em 2010, com direção e roteiro de Sérgio Machado. Na história vamos conhecer a vida de um bêbado e o dia de sua morte. (Trailer)

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4. O quinze, de Rachel de Queiróz

Com direção de Jurandir Oliveira, o filme O Quinze, foi lançado em 2004 e conta a história da grande seca de 1915. O livro, publicado em 1930, é o primeiro romance da escritora, que também é sobre a sua própria infância.

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5. Vidas Secas (Guimarães Rosa)

Lançado em 1963, o filme Vidas Secas foi dirigido e adaptado por Nelson Pereira dos Santos. Baseado no livro homônimo de Graciliano Ramos, a história é sobre a vida no sertão e a tentativa de fugir da seca. Uma obra riquíssima que possue grandes personagens, como Fabiano e a cachorra Baleia.

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6. Meu pé de laranja lima (José Mauro de Vasconcelos)

Meu Pé de Laranja Lima é um romance juvenil escrito por José Mauro de Vasconcelos e publicado em 1968. A versão para o cinema ocorreu em 2012, com direção de Marcos Bernstein. Na obra, vamos conhecer a história do menino Zezé, que pertencia a uma família muito pobre e numerosa. Além dessa adaptação de 2012, há outras anteriores para o cinema e também para a televisão.

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7. Amar, verbo intransitivo (Mário de Andrade)

O livro Amar, verbo intransitivo conta a iniciação sexual de um adolescente com uma mulher contratada pelo próprio pai. No cinema, lançado em 1975 o título fico Lição de Amor, com direção de Eduardo Escorel.

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8. Morte e vida Severina (João Cabral de melo Neto)

Morte e Vida Severina, um poema narrativo do escritor brasileiro João Cabral de Melo Neto, publicado em 1955. A adaptação foi feita em 1977, com direção de Zelito Viana. A história é sobre o retirante Severino e todo o seu sofrimento.

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9. Macunaíma (Mario de Andrade)

Macunaíma, um dos grandes romances do Modernismo brasileiro, foi escrito em 1928 por Mário de Andrade. No cinema, a adaptação (direção e roteiro) chegou em 1969, por Joaquim Pedro de Andrade. O personagem principal da obra é Macunaíma, um anti-herói que representa o próprio povo brasileiro.

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10. O quatrilho (José Clemente Pozenato)

O Quatrilho foi indicado ao Oscar, lançado em 1995 e dirigido por Fábio Barreto. É baseado no livro homônimo de José Clemente Pozenato que conta uma história de imigrantes italianos no Brasil.

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11. Bellini e a Esfinge (Tony Bellotto)

Tony Belloto escreveu o romance policial Bellini e a Esfinge em 1995. A história é sobre o detetive Remo Bellini, quando ele se infiltra no submundo paulista para desvendar uma crime. No cinema, a adaptação chegou em 2001, com direção de Roberto Santucci e roteiro do próprio autor e Alexandre Plosk.

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12. O Guarani (José de Alencar)

O romance de José de Alencar, O Guarani, saiu em forma de folhetim em 1857. A última adaptação para o cinema ocorreu em 1996, com direção de Norma Bengell. A obra, como um clichê do Romantismo, é sobre um amor proibido.

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13. Memórias Póstumas de Brás Cubas (Machado de Assis)

Machado de Assis, o gênio, escreveu Memórias Póstumas de Brás Cubas em 1880. Para o cinema, chegou em 2011, com direção e roteiro de André Klotzel. Na obra, depois de morto, o personagem Brás Cubas decide narrar a própria história e revisitar os fatos mais importantes de sua vida.

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14. O Pagador de Promessas (Dias Gomes)

Escrito no final da década de 60 pelo dramaturgo Dias Gomes, O Pagador de Promessas inspirou o longa-metragem, escrito e dirigido pelo ator e cineasta Anselmo Duarte, que conquistou um dos mais importantes prêmios cinematográficos do mundo: a Palma de Ouro do Festival de Cannes, na França. Até hoje, “O Pagador de Promessas” foi o único filme brasileiro a ganhar esse prêmio.

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15. Máquina de Pinball (Clara Averbuck)

Para o cinema, o título ficou Nome Próprio com direção de Murilo Salles, lançado em 2007. Baseado no livro Máquina de Pinball, da escritora Clarah Averbuck, a obra conta a história de Camila, “que não tem dinheiro, namorado, televisão nem comida e mora em São Paulo, onde não tem muita sorte e mesmo assim consegue rir da própria desgraça enquanto ouve boa música e bebe vodka barata.”

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16. Lavoura Arcaica (Raduan Nassar)

Lavoura Arcaica é um filme de 2001, dirigido e roteirizado por Luiz Fernando Carvalho. Raduan Nassar publicou o livro homônimo em 1975. A história é sobre André, um jovem que abandona sua família do interior para morar em outra cidade, fugindo, da vida da lavoura, do próprio pai e de sua paixão incestuosa.

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17. Cidade de Deus (Paulo Lins)

Cidade de Deus, com direção de Fernando Meirelles, chegou no cinema em 2002 e fez muito sucesso. É uma adaptação roteirizada por Bráulio Mantovani a partir do livro homônimo de Paulo Lins. A obra mostra as transformações sociais pelas quais passou o conjunto habitacional Cidade de Deus, que inicia-se na criminalidade dos anos 60 à situação de violência generalizada e de domínio do tráfico de drogas da década de 1990.

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18. Estorvo (Chico Buarque)

Escrita e dirigida por Ruy Guerra, a co-produção cinematográfica Cuba-Portugal-Brasil é baseada no livro Estorvo, de Chico Buarque. Na obra vamos conhecer um personagem obsessivo, atormentado por acontecimentos estranhos que intercalam com a sua vida real.

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19. Elite da Tropa

(Luis Eduardo Soares, André Batista e Rodrigo Pimentel)

Na nova safra de textos que inspiraram longas nacionais, o livro “Elite da Tropa” , escrito pelos ex-policiais André Batista e Rodrigo Pimentel e publicado em 2006, deu origem ao filme Tropa de Elite, do cineasta José Padilha, lançado nos cinemas em 2007. Ainda sob a mesma direção, Tropa de Elite 2: O Inimigo Agora É Outro, lançado em 2010, tornou-se sucesso de bilheteria nacional com a marca, até então inédita, de 10.736.995 espectadores.

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20. Sonhos Tropicais (Moacyr Scliar)

Sonhos tropicais é um drama lançado em 2001, dirigido por André Sturm e com roteiro de André Sturm, Fernando Bonassi e Victor Navas, a obra é baseada no romance de mesmo nome de Moacyr Scliar. A história, “além de acompanhar a trajetória de um homem cujos métodos levaram à eclosão da famosa Revolta da Vacina, delineia o panorama de uma época crucial, fazendo o diagnóstico de uma sociedade que, travada pela miséria e pelo atraso, abre-se com relutância para a modernidade.”

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21. O Auto da Compadecida ( Ariano Suassuna)

Outro clássico que ganhou as telonas foi O Auto da Compadecida. A obra, criada pelo escritor e dramaturgo Ariano Suassuna nos anos 1950, chegou ao cinema em 1999, sendo então dirigido pelo cineasta Guel Arraes com roteiro da escritora Adriana Falcão.

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22. Até o dia em que o cão morreu (Daniel Galera)

Até o dia em que o cão morreu, livro do escritor Daniel Galera, foi adaptado para o cinema em 2006, por Beto Brant e Renato Ciasca, com o título de Cão sem dono. Na obra, depois de alugar um apartamento vazio no centro de Porto Alegre, um homem de cerca de 25 anos gasta os dias olhando a cidade pela janela, bebendo cerveja e caminhando pela vizinhança.

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23. A Arte de Produzir Efeito Sem Causa

(Lourenço Mutarelli)

O Cheiro do Ralo é um filme produzido e distribuído em 2007, com roteiro baseado no romance homônimo de Lourenço Mutarelli, chamado A arte de produzir efeito sem causa. A obra é sobre Junior, que, “depois de largar o emprego e a mulher por motivos que guardam uma infeliz coincidência, ele pede abrigo na casa do pai. Sem dinheiro nem perspectivas, seus dias se dividem entre o velho sofá da sala transformado em cama, o bar onde bebe com desocupados e as conversas com a jovem e inquilina do pai, Bruna.”

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24. Eu Receberia as Piores Notícias dos seus Lindos Lábios (Marçal Aquino)

Eu Receberia as Piores Notícias dos Seus Lindos Lábios é um drama com direção de Beto Brant e Renato Ciasca, lançado em 2012, baseado no livro homônimo de Marçal Aquino. Na obra, “o personagem Cauby está convalescendo de um trauma numa pensão barata. Sua voz é impregnada da experiência de quem aprendeu todas as regras de sobrevivência no submundo – mas não é do ambiente hostil ao seu redor que ele está falando. O motivo de sua descida ao inferno é Lavínia, a misteriosa e sedutora mulher de Ernani, um pastor evangélico.”

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25. Divã (Martha Medeiros)

Com um público de 1,5 milhão de espectadores, Divã, o Filme foi dirigido por José Alvarenga Jr. e inspirado no livro homônimo de Martha Medeiros. Na obra, “Mercedes, uma mulher com mais de 40, casada e com filhos, resolve fazer terapia. O que começa como uma simples brincadeira acaba por se transformar num ato de libertação.”

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26. Estação Carandiru (Drauzio Varella)

Estação Carandiru é um livro do médico, professor e escritor Drauzio Varella, que conta sua experiência como médico voluntário, a partir de 1989, na Casa de Detenção de São Paulo. O filme, Carandiru, de 2003, foi dirigido por Hector Babenco. A história aborda o cotidiano da extinta “Casa de Detenção”, mais conhecida por Carandiru, antes e durante o massacre ocorrido em 1992, em que 111 presos foram mortos pela polícia.

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27. Canto dos Malditos (Austregésilo Carrano Bueno)

Canto dos malditos inspirou o filme Bicho de sete cabeças, é um relato autobiográfico do jovem que passou três anos num manicômio por porte de maconha, que ganhou vida no cinema com a interpretação de Rodrigo Santoro. O filme foi lançado em 2002, dirigido por Laís Bodanzky e com roteiro de Luiz Bolognesi.

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28. A Ostra e o Vento (Moacir C. Lopes)

A Ostra e o Vento foi lançado em 1996. Dirigido por Walter Lima, é uma adaptação do livro homônomo de Moacir C. Lopes. Na história, Marcela, vive com o seu pai em uma ilha distante do litoral. Ele é o responsável pela manutenção do farol da ilha e sufoca a própria filha com uma relação abusiva.

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29. Triste fim de Policarpo Quaresma (Lima Barreto)

O livro Triste fim de Policarpo Quaresma foi publicado em 1915 e é considerado um grande representante do pós-modernismo brasileiro. No cinema, Policarpo Quaresma chegou em chegou em 1998, com direção de Paulo Thiago. Na história, “Policarpo Quaresma é um sonhador e um nacionalista que atua no Congresso e quer que o idioma tupi-guarani seja o oficial no Brasil, mas ele foi visto pela sociedade como louco e acabou indo parar no hospício.”

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O Coronel e o Lobisomem (José Cândido de Carvalho)

O Coronel e o Lobisomem chegou aos cinemas em 2005. É uma adaptação do livro homônimo escrito por José Cândido de Carvalho. “Adaptado com justiça ao cinema, é diversão literária para quase todas as idades. Conta a história de Ponciano de Azevedo Furtado, que enlouquece depois de deixar o campo pela cidade. Tudo isso, porém, numa linguagem viva, com situações que alternam o humor e o fantástico e com direito a sereias, onças, rabos de saia e – claro – o tal do lobisomem do título.”

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