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Foto do escritorAlexandre Boure

8 princípios básicos de escrita criativa




Kurt Vonnegut criou alguns dos romances mais escandalosamente memoráveis ​​do nosso tempo, como Cama de Gato, Café da Manhã dos Campeões e  Matadouro Cinco. Se você não conhece tudo bem... Mas vá conhecer o mais rápido possível. Ele aqueles escritores que lemos e agrega algo em questão narrativa, composição, escrita em fim. Seu trabalho é uma rede de contradições: tanto ficção científica quanto literária, sombria e engraçada, clássica e contracultura, sangue quente e muito legal. E é tudo completamente único.

 

Kurt Vonnegut Jr., nascido em 11 de novembro de 1922 na cidade de Indianápolis, Indiana, Estados Unidos, América do Norte, Terra, Sistema Solar, Via Láctea, universo conhecido. Um dos grandes escritores de ficção científica do século 20, ele é autor de histórias que desafiaram o próprio gênero (já aberto para as mais diferentes suspensões de descrença), sem esquecer, claro, das pitadas de caos e ironia que as fizeram e ainda as fazem únicas.

 

Com sua sabedoria e inteligência habituais, Vonnegut apresentou 8 princípios básicos do que ele chama de Escrita Criativa 101. Nós vamos comentar esses princípios, que são na verdade dicas não muito convencionais, mas que despertam algum insight, gira muitas vezes um mecanismo duro na cabeça, e quem sabe destrave aquele texto melhor que não saiu ainda de você escritor. Então vamos a dica do escritor Kurt Vonnegut ou seus 8 princípios básicos do que ele chama de Escrita Criativa 101

 

Use o tempo de um estranho de forma que ele não sinta que o tempo foi desperdiçado.


(essa é uma dica irônica, mas que no fundo transmite algo irrefutável: você não escreve para as pessoas perderem tempo. Você escreve para somar a pessoa algo, seja alguma informação, seja o prazer de uma cena, ou de um enredo rico ou a sensação causada pelo estilo literário que a meta de muitos escritores, é o que Voneggut faz muito bem, sobretudo a ironia misturada a um devaneio onírico.)

 

 

Dê ao leitor pelo menos um personagem pelo qual ele possa torcer.


(escrever personagens bons é uma das tarefas mais difíceis e a mais ambicionada no processo de escrita.  Ter dois ou três personagens incríveis, tão críveis que torcemos pela sorte dele é pra poucos. Contente-se em criar uma alma apenas, um ser nascido da junção alquímica de suas palavras, isso sim é magia e real.)

 

Todo personagem deve querer alguma coisa, mesmo que seja apenas um copo d'água.


(Ah Kurt Vonnegut, seu danadinho. É verdade que alguns personagens não desejam nada e não deixam de ser críveis mesmo por que na vida real tem uma penca de gente assim, mas quem quer dar atenção a um livro com um paria se você já tem parente assim pra todo lado. Ah um copo d`agua por favor!)

 


Cada frase deve fazer uma de duas coisas: revelar o caráter ou avançar a ação.


(Cara essa é uma maravilha! Se você não sacou algo aqui você tem algum problema. Cada frase deve fazer uma de duas coisas: revelar o caráter ou avançar a ação. Isso fala mais que muito curso de escrita criativa inteiro! Ou você tá somando ao caráter ou a psique do personagem e subindo algo na consciência do leitor em relação a ele ou você está pondo a história pra frente! Vamos upa, upa cavalinho! )

 

Comece o mais próximo possível do fim.


(eu vejo essa frase como algo estrutural. Ter o final em mente, não todo definido, mas uma ideia significativa de como será, ajuda muito!)

 

 

Seja um sádico. Não importa quão doces e inocentes sejam seus personagens principais, faça com que coisas terríveis aconteçam com eles – para que o leitor possa ver do que são feitos.

( Esse Kurt Vonnegut, que escritor safadinho não acham? Ele de novo tem toda razão. E isso deu muito certo em Game of Thrones, não deu? Claro que deu!)

 

Escreva para agradar apenas uma pessoa. Se você abrir uma janela e fizer amor com o mundo, por assim dizer, sua história pegará pneumonia.


(Ou seja, se seu livro foi feito preá agradar todo mundo pode vir a não agradar ninguém.)

 

Dê aos seus leitores o máximo de informações possível, o mais rápido possível. Para o inferno com o suspense. Os leitores devem ter uma compreensão tão completa do que está acontecendo, onde e por que, que possam terminar a história sozinhos, caso as baratas comam as últimas páginas.


(Sim, é isso faz com uma narração com camadas diversas, uma boa estrutura, é como a obra na cabeça de um empreiteiro ela já existe só não podemos tocar com as mãos físicas_)

 

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